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Adoro essa campanha da NIKE - Nike better world.
Minhas idéias, trabalhos e vida!
Já dissemos que um dos maiores desafios das empresas proativas talvez seja a interpretação dos sinais do mercado. Afinal, não basta apenas captar os sinais da mudança, é preciso saber o que eles estão querendo dizer. É preciso também distingui-los dos ruídos de fundo que podem embaçar a visão dos estrategistas. Sinais são vagos por natureza, e pode ser realmente difícil separar, como se diz, “o joio do trigo”.
Não raras vezes os estrategistas acabam tomando decisões erradas a respeito dos sinais, virando as costas para sinais relevantes ou emprestando ouvidos a ruídos sem valor. Agindo dessa forma, eles estarão cometendo os dois tipos básicos de erro relativos à interpretação dos sinais do mercado: o erro de subestimação e o erro de superestimação (veja matriz abaixo).
Repare: o erro de subestimação ocorre quando a empresa não considera um sinal real a respeito do futuro. Já no erro de superestimação acontece justamente o contrário: a empresa toma um ruído de fundo do ambiente por sinal verdadeiro. Na lógica desse raciocínio, a empresa acertará estrategicamente toda vez que desconsiderar um falso sinal (não emprestando ouvidos a um ruído) ou considerar um sinal verdadeiro (dando crédito a um sinal real e relevante).
Assim, fica claro que quando uma empresa interpreta um sinal de mercado há 50% de chance de ela estar errada. Uma probabilidade muito alta para ser ignorada. Por esse motivo, é importante analisar as razões que levam uma empresa a cair nos erros de subestimação e superestimação descritos.Vamos a elas e respectivos exemplos:
O erro de subestimação ocorre quando:
EXEMPLO: a hesitação de empresas automobilísticas como Ford e GM em agir sobre os sinais a respeito do advento do carro elétrico, hoje uma realidade presente no mercado e momento-zero abocanhado pela Toyota com seu Prius.
EXEMPLO: Enciclopaedia Britannica, vítima da confiança excessiva em um modelo de negócios que já dava sinais inequívocos de deterioração. Perdeu o tempo das enciclopédias em CD ROM lançadas por empresas como a Microsoft.
O erro de superestimação também tem uma origem tripla:
EXEMPLO: Brinquedos Estrela, que seguiu a intuição de que a indústria não mudaria, acabando atropelada pela concorrência dos importados na década de 90. Novas empresas como Fisher Price chegaram para conquistar parcelas significativas do mercado brasileiro.
EXEMPLO: Yahoo, em sua crença de que o mercado demandava mecanismos de busca com inúmeras ofertas e poluídos de anúncios. Perdeu o lugar para Google, que soube captar a necessidade de buscadores mais amigáveis e centrados nos benefícios da procura online.
A empresa pode estar demasiado ansiosa em captar sinais. Isso faz com que os gestores se comportem tal e qual uma pessoa perdida no deserto, tomando miragens no horizonte por oásis reais. Bombardeada por sinais vindos de todos os quadrantes do radar, a empresa muitas vezes passa a exigir dos estrategistas respostas cada vez mais rápidas aos avisos captados, aumentando a chance de que se passe a acreditar em um sinal de mercado que mais tarde se revele ilusório.
EXEMPLO: Motorola, que perdeu bilhões de dólares (estima-se 5 bilhões!!) com o supercelular Iridium na década de 90, acreditando em sua própria crença de que os consumidores pagariam mais caro por um celular grande e descômodo, pelo fato desse proporcionar cobertura global. Foi ultrapassada por empresas como a Nokia, que captou o sinal do rápido e eficiente desenvolvimento da tecnologia celular GSM, a qual tornou o Iridium praticamente obsoleto.
Os erros de subestimação e de superestimação, no fundo, podem ser traduzidos nos perigos de enxergar-se pouco ou demais. Está posto o triplo desafio para os gestores proativos quando da análise dos sinais:
(1) Enxergar na medida certa;
(2) Saber captar e decifrar os sinais do mercado;
(3) Não deixar-se seduzir pelos ruídos enganadores.
Mais do que um desafio, aliás, habilidades a serem desenvolvidas pelas empresas que querem construir uma estratégia proativa de mercado.
POR Aurélio Gimenez
Rio - A concorrida posse da nova presidenta da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, na segunda-feira, com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, governadores, políticos e dezenas de empresários, confirma que as mulheres estão no centro das decisões em todos os setores: político, cultural, empresarial, familiar, etc.
Para reforçar ainda mais a presença das mulheres no mundo dos negócios, está sendo desenvolvido no Rio de Janeiro o Programa 10.000 Women — Mulheres Empreendedoras, promoção da instituição americana Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimento do mundo. O objetivo é desenvolver o talento empreendedor, a capacidade administrativa e a educação gerencial, em mercados emergentes, de 10 mil mulheres que dispõem de poucos recursos para investir na própria capacitação em gestão.
Com 100 empresárias legalizadas ou informais, o primeiro grupo carioca já está em andamento. Ainda este ano, haverá uma nova turma com mais 100 alunas e, em 2013, outra com mais 100. “Elas aprendem sobre estratégia, finanças, marketing, gestão de negócios, logística e desenvolvem um plano de negócios para a sua empresa”, destaca Marcele Gama Viana, gerente de Projetos da Fundação Dom Cabral, instituição mineira, responsável pelo curso no estado. Em Minas, a fundação já qualificou 300 mulheres desde 2009.
09/06/2011 - 16:37 (Iúri Totti)
Dia 29 de maio de 2011, 5h30m, noite ainda e muito frio. Primeiro, a melodia de Nkosi sikelel' iAfrika (hino nacional do Congresso Africano), já gravado por Djavan no álbum “Meu lado”, em 1986. Depois, o som inebriante de Shosholoza, uma espécie de hino não oficial africano cantado em zulu por todos. Em resumo, Shosholoza significa todos juntos movendo o trem rumo às montanhas. E é exatamente isso que acontece, um trem de 19 mil pessoas juntas, correndo montanha acima. Depois da música, o canto do galo e, então, o tiro do canhão para a largada dessa espetacular jornada chamada Comrades. Marcia, minha mulher, ficara nas proximidades da largada e seguiria de ônibus de Durban para Pietermaritzburg, cerca de 90km. Eu segui em transe desde os primeiros acordes na pré-largada até o km 5. Não olhei relógio, não bebi nada, não pensei em nada, nenhuma estratégia. Apenas me deixei levar por aquela massa humana observada por uma massa maior ainda, acordada e incentivando todos que passavam nas primeiras horas daquela fria manhã.
Passada a emoção inicial, o ritmo se estabeleceu e lá estava eu até o km 30 no ônibus sub 9h. Na primeira subida mais forte, puxei a cordinha e saltei daquele ônibus que certamente não me levaria muito longe. Estava forte demais e o caminho era longo. Desse ponto em diante, as experiências vividas nessa prova se multiplicavam a cada posto de hidratação, a cada criança que estendia a mão para um cumprimento, um aceno, um sorriso. Meu nome sendo gritado "well done Carlos", corredores dando boas-vindas à terra deles para aquela festa maravilhosa. Um outro puxou um mapa plastificado em plena subida para me situar onde eu estava naquele momento. Passávamos por verdadeiros corredores poloneses de espectadores, como acontece na Volta da França de ciclismo. A luta de um pequeno menino para arrancar minha luva direita quando correspondi a sua saudação, e, em seguida, a felicidade e agradecimento desse mesmo menino quando tirei o par e ofereci a ele, que permaneceu estático e incrédulo com aquele agrado.
Numa passagem mais dura, a imagem assustadora de um corredor apagando a um passo de mim. Ainda tentei segurar seu braço que, suado, não me permitiu fazer muita coisa. O coitado desabou de costas batendo a cabeça no asfalto e dizendo que estava bem ("I'm fine"). Não, ele definitivamente não estava bem.
Houve momentos de corrida plena, ultrapassando a tudo e a todos em ritmo de sub 10h, marcando pace firme na subida com um parceiro minhoca da terra. Assim foi até a última subida, Poly Shorts, a sete km da chegada. Bela caminhada, a famosa sopa de tamanco. Agora eu já ansiava por cruzar a linha de chegada e reencontrar a Marcia no estádio. Cansaço extremo, agora eu tinha a noção exata do meu feito. Reta de chegada, entrada do estádio, lágrimas brotando dos olhos sem controle.
Medalha no peito, 10h25m de tempo final, felicidade indescritível. Enfim, pude alcançar meu prêmio maior. A mulher que me fortalece e lá me esperava, certa de meu sucesso. Minha Marcia, staff profissional.
Por isso, o Scup – empresa especializada no monitoramento de mídias sociais fundada em 2009 – analisou os dados dos tuiteiros brasileiros durante o ano de 2010 para tentar identificar o perfil de hábito dos usuários. Há alguns dias, a empresa divulgou os horários nobres de acesso ao Twitter geral. Agora, com exclusividade à Exame, a empresa divulga a segmentação do estudo inicial com os horários de maior movimento no Twitter Brasil.
Segundo o Scup, a intenção não é promover uma regra de uso para a rede, mas sim levantar questões e promover o debate entre as pessoas que usam e que estudam a rede social.
Antigamente as empresas recorriam às agências de publicidade e marketing para essa função. Mas como hoje em dia tudo está cada vez mais especializado, foi preciso um profissional designado só para essa função.
E que função é essa? Ir às ruas, bares, clubs, se infiltrar no lifestyle dos jovens e intuir se um produto que uma grande empresa irá lançar dará certo. Tem como função também, informar às empresas como despertar o desejo daquele público e que tipo de estratégia de marketing vai “pegar” o mercado de vez. A Apple, por exemplo, antes de lançar um produto, manda amostras para blogueiros influentes para testar seus produtos. Isso mostra que o tipo de marketing está mudando, mas já é uma outra conversa.
Enfim, ele tem que saber se um produto será atraente daqui a 5 anos, com base em pesquisas e sabendo de todas as novas tecnologias e manias que surgirão no mercado. Um cool hunter tem que sempre estar à frente de seu tempo.
É uma profissão nova, no Brasil se tem notícia de alguns poucos profissionais em Porto Alegre em São Paulo. Ainda não se tem quase nada publicado na mídia, por ser um assunto tão novo. Na Europa já existem agências, profissionais e cursos para isso.
“O cool hunter é, acima de tudo, uma pessoa bem informada, atenta, curiosa e sensível, capaz de raciocinar de forma não linear e com base em informações desestruturadas. Recomendo a leitura do livro Reconhecimento de Padrões (Willian Gibson), cuja protagonista, Cayce Pollard, exerce essa nobre profissão.” diz Flávio Ferrari, diretor exexutivo do IBOPE.
* O site trendguide.com foi lançado em 1998 e tem chats e infos para quem quer se jogar nessa profissão.
* Leia um pouco sobre o livro Reconhecimento de Padrões.
Reconhecimento de Padrões (Pattern Recognition) é o mais recente livro de William Gibson. O livro apresenta uma evolução temática do autor, conhecido como um dos pais do cyberpunk e da ficção científica contemporânea, no abandono da fantasia e aproximação do real. Esqueçam as viagens interplanetárias. A grande viagem agora é intro e essa realidade paralela (virtual) é totalmente mediada. Turn on, jack in, drop out.
Cayce Pollard é uma "cool hunter", consultora de publicidade que tem por objetivo andar pelas ruas e detectar o "cool" que vem delas, as novas tendências em moda, linguagem, costumes que surgem das ruas e da cultura marginal com objetivo de sistematizá-las e informar aos publicitários o que está pegando. Ela também tem uma sensibilidade especial no que tange às marcas. É alérgica a marcas globais e tem o "poder" de definir se uma marca vai pegar ou não. A situação muda de figura quando ela é contratada para descobrir e achar o autor de uma série de vídeos underground que surgem na internet, que é visto pelo seu contratante Bigend (um jovem publicitário mega hypado) como "the next big thing" e como uma excelente estratégia de divulgação ao se tornar objeto de culto internético mundo afora.
Londres, Tóquio, Moscou. Estilo impressionista, narrativa proustiana. Gibson pincela sua visão do mundo contemporâneo e cria uma série de coadjuvantes e ações que apresentam uma visão crua, porém fantástica de uma cultura que se transformou em commodity, onde as marcas, a publicidade e a comerciabilidade de idéias e pessoas se tornou moeda corrente. Um mundo reificado e transformado em logotipo que sufoca a protagonista.
As ações laterais são mais interessantes do que as ações verticais. Os pequenos personagens, como o pai perdido no 11 de setembro, o artista tecnológico que pretende fazer uma instalação com Spectruns ZX81(TK 80 para nós brasileiros) em rede, a designer de chapéus que recebe cachê para fazer publicidade boca a boca na noite de Londres, o ex-espião que mora num trailer park, o diretor de publicidade que vai fazer documentário e sua bimbo russa, as amizades virtuais que raramente se concretizam, os plutocratas russos e um parceiro ex-dotcommer. Todos eles são ingredientes do caldo em Reconhecimento de Padrões.
Reconhecimento de Padrões é uma das raras traduções do Gibson para a língua portuguesa no Brasil. Neuromancer e Idoru já foram publicados por aqui. Gibson costuma escrever trilogias, vamos esperar para ver se vem mais dois por aí.
Entender o comportamento dos usuários é fundamental para desenhar a estratégia de atuação nas mídias sociais.