Adoro essa campanha da NIKE - Nike better world.
Erica Bamberg
Minhas idéias, trabalhos e vida!
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Nike Better World
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domingo, 11 de março de 2012
Interpretando os sinais do mercado
Interpretando os sinais do mercado
Já dissemos que um dos maiores desafios das empresas proativas talvez seja a interpretação dos sinais do mercado. Afinal, não basta apenas captar os sinais da mudança, é preciso saber o que eles estão querendo dizer. É preciso também distingui-los dos ruídos de fundo que podem embaçar a visão dos estrategistas. Sinais são vagos por natureza, e pode ser realmente difícil separar, como se diz, “o joio do trigo”.
Não raras vezes os estrategistas acabam tomando decisões erradas a respeito dos sinais, virando as costas para sinais relevantes ou emprestando ouvidos a ruídos sem valor. Agindo dessa forma, eles estarão cometendo os dois tipos básicos de erro relativos à interpretação dos sinais do mercado: o erro de subestimação e o erro de superestimação (veja matriz abaixo).
Repare: o erro de subestimação ocorre quando a empresa não considera um sinal real a respeito do futuro. Já no erro de superestimação acontece justamente o contrário: a empresa toma um ruído de fundo do ambiente por sinal verdadeiro. Na lógica desse raciocínio, a empresa acertará estrategicamente toda vez que desconsiderar um falso sinal (não emprestando ouvidos a um ruído) ou considerar um sinal verdadeiro (dando crédito a um sinal real e relevante).
Assim, fica claro que quando uma empresa interpreta um sinal de mercado há 50% de chance de ela estar errada. Uma probabilidade muito alta para ser ignorada. Por esse motivo, é importante analisar as razões que levam uma empresa a cair nos erros de subestimação e superestimação descritos.Vamos a elas e respectivos exemplos:
O erro de subestimação ocorre quando:
- A empresa desconsidera um sinal ainda fraco, esperando que o mesmo se torne mais forte para antecipá-lo. Quando hesitam dessa forma, os gestores geralmente acabam agindo quando já é tarde demais para agir. Antecipar um sinal quando esse já se tornou uma evidência inequívoca – e assim acessível a todos os concorrentes – faz com que os benefícios dessa antecipação sejam drasticamente diminuídos.
EXEMPLO: a hesitação de empresas automobilísticas como Ford e GM em agir sobre os sinais a respeito do advento do carro elétrico, hoje uma realidade presente no mercado e momento-zero abocanhado pela Toyota com seu Prius.
- A empresa desconsidera um sinal – mesmo que forte – por negar-se a crer em uma mudança que subverte seu modelo mental. Esse é um erro recorrente. Modelos mentais agem como filtros entre os sinais captados e a percepção dos gestores, podendo distorcer ou até mesmo bloquear por completo os acenos oriundos de um sinal.
EXEMPLO: Enciclopaedia Britannica, vítima da confiança excessiva em um modelo de negócios que já dava sinais inequívocos de deterioração. Perdeu o tempo das enciclopédias em CD ROM lançadas por empresas como a Microsoft.
- A empresa desconsidera um sinal pela inabilidade em decifrá-lo, ou seja, ela simplesmente não entende a mensagem que o mercado está tentando transmitir. Diferentemente da causa anterior, aqui a empresa acredita no sinal, mas não compreende exatamente que mudança ele prenuncia, acabando por deixá-lo de lado. EXEMPLO: empresas de vanguarda como IBM, XEROX, HP e Texas Instruments, que não conseguiram decifrar os sinais a respeito do boom dos PCs e da revolução digital. Comeram poeira para proativos de vanguarda como Apple e Microsoft.
O erro de superestimação também tem uma origem tripla:
- A empresa desenvolve excesso de autoconfiança em sua própria intuição a respeito do futuro. Essa é uma postura perigosa. Intuições, muitas vezes, podem estar totalmente equivocadas, fazendo os estrategistas acreditarem em ruídos ilusórios simplesmente por que “algo lhes diz que estão corretos”.
EXEMPLO: Brinquedos Estrela, que seguiu a intuição de que a indústria não mudaria, acabando atropelada pela concorrência dos importados na década de 90. Novas empresas como Fisher Price chegaram para conquistar parcelas significativas do mercado brasileiro.
- A empresa fica cega pelo modelo mental dominante, o qual pode estar blindando raciocínios que estejam denunciando a veracidade do ruído captado. Se no caso da subestimação o modelo mental cega a empresa para os sinais relevantes do mercado, aqui ele inflaciona a visão a respeito de um ruído travestido de sinal.
EXEMPLO: Yahoo, em sua crença de que o mercado demandava mecanismos de busca com inúmeras ofertas e poluídos de anúncios. Perdeu o lugar para Google, que soube captar a necessidade de buscadores mais amigáveis e centrados nos benefícios da procura online.
A empresa pode estar demasiado ansiosa em captar sinais. Isso faz com que os gestores se comportem tal e qual uma pessoa perdida no deserto, tomando miragens no horizonte por oásis reais. Bombardeada por sinais vindos de todos os quadrantes do radar, a empresa muitas vezes passa a exigir dos estrategistas respostas cada vez mais rápidas aos avisos captados, aumentando a chance de que se passe a acreditar em um sinal de mercado que mais tarde se revele ilusório.
EXEMPLO: Motorola, que perdeu bilhões de dólares (estima-se 5 bilhões!!) com o supercelular Iridium na década de 90, acreditando em sua própria crença de que os consumidores pagariam mais caro por um celular grande e descômodo, pelo fato desse proporcionar cobertura global. Foi ultrapassada por empresas como a Nokia, que captou o sinal do rápido e eficiente desenvolvimento da tecnologia celular GSM, a qual tornou o Iridium praticamente obsoleto.
Os erros de subestimação e de superestimação, no fundo, podem ser traduzidos nos perigos de enxergar-se pouco ou demais. Está posto o triplo desafio para os gestores proativos quando da análise dos sinais:
(1) Enxergar na medida certa;
(2) Saber captar e decifrar os sinais do mercado;
(3) Não deixar-se seduzir pelos ruídos enganadores.
Mais do que um desafio, aliás, habilidades a serem desenvolvidas pelas empresas que querem construir uma estratégia proativa de mercado.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Programa 10.000 mulheres FDC
Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia
Essa é uma matéria que saiu no dia 15 de fevereiro 2012 onde aborda a idéia do programa 10.000 Women - Rio, objetivos e resultados.
Faço parte desse programa com muito orgulho e tenho certeza que podemos contribuir com um mundo muito melhor e estar mais preparados!!
Todas as minhas alunas, no total de 100, são mulheres empreendedoras e com muita vontade de fazer melhor e diferente! estou orgulhosa da evolução de todas e do empenho também!!
Parabens a todas! Sucesso e muita determinação!
Erica Bamberg
Profa FDC Marketing
Formação melhor para elas
Banco americano promove curso de gestão de negócios para mulheres empreendendoras que não podem investir na própria capacitação. Meta é preparar, no total, 10 mil pequenas e microempresárias
POR Aurélio Gimenez
Rio - A concorrida posse da nova presidenta da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, na segunda-feira, com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, governadores, políticos e dezenas de empresários, confirma que as mulheres estão no centro das decisões em todos os setores: político, cultural, empresarial, familiar, etc.
Para reforçar ainda mais a presença das mulheres no mundo dos negócios, está sendo desenvolvido no Rio de Janeiro o Programa 10.000 Women — Mulheres Empreendedoras, promoção da instituição americana Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimento do mundo. O objetivo é desenvolver o talento empreendedor, a capacidade administrativa e a educação gerencial, em mercados emergentes, de 10 mil mulheres que dispõem de poucos recursos para investir na própria capacitação em gestão.
Com 100 empresárias legalizadas ou informais, o primeiro grupo carioca já está em andamento. Ainda este ano, haverá uma nova turma com mais 100 alunas e, em 2013, outra com mais 100. “Elas aprendem sobre estratégia, finanças, marketing, gestão de negócios, logística e desenvolvem um plano de negócios para a sua empresa”, destaca Marcele Gama Viana, gerente de Projetos da Fundação Dom Cabral, instituição mineira, responsável pelo curso no estado. Em Minas, a fundação já qualificou 300 mulheres desde 2009.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Superação - por Dra Maria Amelia Bogea
Kadu, fiquei muito emocionada com o seu depoimento!!!
Gratidao é uma atitude nobre e rara! A sua média, Maria Amelia Bogea, é a mesma que a minha a 5 anos!!!!!
Nos momentos mais dificeis e agora mais felizes ela estava e está ao meu lado. Eu estou construindo um mundo melhor pela minha capacidade e por incrementar a minha capacidade!
Obrigada a vc e obrigada a médicos com Maria Amelia Bogeaque ajudam pessoas e serem melhores pessoas nesse mundo e a conquistarem algo totalmente impossivel!!!!!
Vamos em frente!
Abraços
Erica Bamberg
Comrades 2011: depoimento de Kadu Costa
09/06/2011 - 16:37 (Iúri Totti)
Dia 29 de maio de 2011, 5h30m, noite ainda e muito frio. Primeiro, a melodia de Nkosi sikelel' iAfrika (hino nacional do Congresso Africano), já gravado por Djavan no álbum “Meu lado”, em 1986. Depois, o som inebriante de Shosholoza, uma espécie de hino não oficial africano cantado em zulu por todos. Em resumo, Shosholoza significa todos juntos movendo o trem rumo às montanhas. E é exatamente isso que acontece, um trem de 19 mil pessoas juntas, correndo montanha acima. Depois da música, o canto do galo e, então, o tiro do canhão para a largada dessa espetacular jornada chamada Comrades. Marcia, minha mulher, ficara nas proximidades da largada e seguiria de ônibus de Durban para Pietermaritzburg, cerca de 90km. Eu segui em transe desde os primeiros acordes na pré-largada até o km 5. Não olhei relógio, não bebi nada, não pensei em nada, nenhuma estratégia. Apenas me deixei levar por aquela massa humana observada por uma massa maior ainda, acordada e incentivando todos que passavam nas primeiras horas daquela fria manhã.
Passada a emoção inicial, o ritmo se estabeleceu e lá estava eu até o km 30 no ônibus sub 9h. Na primeira subida mais forte, puxei a cordinha e saltei daquele ônibus que certamente não me levaria muito longe. Estava forte demais e o caminho era longo. Desse ponto em diante, as experiências vividas nessa prova se multiplicavam a cada posto de hidratação, a cada criança que estendia a mão para um cumprimento, um aceno, um sorriso. Meu nome sendo gritado "well done Carlos", corredores dando boas-vindas à terra deles para aquela festa maravilhosa. Um outro puxou um mapa plastificado em plena subida para me situar onde eu estava naquele momento. Passávamos por verdadeiros corredores poloneses de espectadores, como acontece na Volta da França de ciclismo. A luta de um pequeno menino para arrancar minha luva direita quando correspondi a sua saudação, e, em seguida, a felicidade e agradecimento desse mesmo menino quando tirei o par e ofereci a ele, que permaneceu estático e incrédulo com aquele agrado.
Numa passagem mais dura, a imagem assustadora de um corredor apagando a um passo de mim. Ainda tentei segurar seu braço que, suado, não me permitiu fazer muita coisa. O coitado desabou de costas batendo a cabeça no asfalto e dizendo que estava bem ("I'm fine"). Não, ele definitivamente não estava bem.
Houve momentos de corrida plena, ultrapassando a tudo e a todos em ritmo de sub 10h, marcando pace firme na subida com um parceiro minhoca da terra. Assim foi até a última subida, Poly Shorts, a sete km da chegada. Bela caminhada, a famosa sopa de tamanco. Agora eu já ansiava por cruzar a linha de chegada e reencontrar a Marcia no estádio. Cansaço extremo, agora eu tinha a noção exata do meu feito. Reta de chegada, entrada do estádio, lágrimas brotando dos olhos sem controle.
Medalha no peito, 10h25m de tempo final, felicidade indescritível. Enfim, pude alcançar meu prêmio maior. A mulher que me fortalece e lá me esperava, certa de meu sucesso. Minha Marcia, staff profissional.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Os horários nobres no Twitter por dia da semana
Qual o melhor horário para trabalhar na publicação de twitters. Essa informação ajuda a melhor dimensionar o trabalho de um IPR ou até mesmo de profissionais q operem o twitter.
Espero q gostem!
Abs
Erica Bamberg
Os horários nobres no Twitter por dia da semana
Por isso, o Scup – empresa especializada no monitoramento de mídias sociais fundada em 2009 – analisou os dados dos tuiteiros brasileiros durante o ano de 2010 para tentar identificar o perfil de hábito dos usuários. Há alguns dias, a empresa divulgou os horários nobres de acesso ao Twitter geral. Agora, com exclusividade à Exame, a empresa divulga a segmentação do estudo inicial com os horários de maior movimento no Twitter Brasil.
Segundo o Scup, a intenção não é promover uma regra de uso para a rede, mas sim levantar questões e promover o debate entre as pessoas que usam e que estudam a rede social.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Double Income No Kids - What is DINK Lifestyle - Double Income No Kids Family
sexta-feira, 4 de março de 2011
Cool Hunter - Caçador de Tendência
Caçar tendências. Detectar o que as pessoas vão querer antes de todo mundo imaginar. Essa é a premissa básica para ser um cool hunter. Para isso, é preciso informação (não muita, mas a informação certa), pesquisa, e um certo dom para adivinhação.
Antigamente as empresas recorriam às agências de publicidade e marketing para essa função. Mas como hoje em dia tudo está cada vez mais especializado, foi preciso um profissional designado só para essa função.
E que função é essa? Ir às ruas, bares, clubs, se infiltrar no lifestyle dos jovens e intuir se um produto que uma grande empresa irá lançar dará certo. Tem como função também, informar às empresas como despertar o desejo daquele público e que tipo de estratégia de marketing vai “pegar” o mercado de vez. A Apple, por exemplo, antes de lançar um produto, manda amostras para blogueiros influentes para testar seus produtos. Isso mostra que o tipo de marketing está mudando, mas já é uma outra conversa.
Enfim, ele tem que saber se um produto será atraente daqui a 5 anos, com base em pesquisas e sabendo de todas as novas tecnologias e manias que surgirão no mercado. Um cool hunter tem que sempre estar à frente de seu tempo.
É uma profissão nova, no Brasil se tem notícia de alguns poucos profissionais em Porto Alegre em São Paulo. Ainda não se tem quase nada publicado na mídia, por ser um assunto tão novo. Na Europa já existem agências, profissionais e cursos para isso.
“O cool hunter é, acima de tudo, uma pessoa bem informada, atenta, curiosa e sensível, capaz de raciocinar de forma não linear e com base em informações desestruturadas. Recomendo a leitura do livro Reconhecimento de Padrões (Willian Gibson), cuja protagonista, Cayce Pollard, exerce essa nobre profissão.” diz Flávio Ferrari, diretor exexutivo do IBOPE.
* O site trendguide.com foi lançado em 1998 e tem chats e infos para quem quer se jogar nessa profissão.
* Leia um pouco sobre o livro Reconhecimento de Padrões.
Reconhecimento de Padrões (Pattern Recognition) é o mais recente livro de William Gibson. O livro apresenta uma evolução temática do autor, conhecido como um dos pais do cyberpunk e da ficção científica contemporânea, no abandono da fantasia e aproximação do real. Esqueçam as viagens interplanetárias. A grande viagem agora é intro e essa realidade paralela (virtual) é totalmente mediada. Turn on, jack in, drop out.
Cayce Pollard é uma "cool hunter", consultora de publicidade que tem por objetivo andar pelas ruas e detectar o "cool" que vem delas, as novas tendências em moda, linguagem, costumes que surgem das ruas e da cultura marginal com objetivo de sistematizá-las e informar aos publicitários o que está pegando. Ela também tem uma sensibilidade especial no que tange às marcas. É alérgica a marcas globais e tem o "poder" de definir se uma marca vai pegar ou não. A situação muda de figura quando ela é contratada para descobrir e achar o autor de uma série de vídeos underground que surgem na internet, que é visto pelo seu contratante Bigend (um jovem publicitário mega hypado) como "the next big thing" e como uma excelente estratégia de divulgação ao se tornar objeto de culto internético mundo afora.
Londres, Tóquio, Moscou. Estilo impressionista, narrativa proustiana. Gibson pincela sua visão do mundo contemporâneo e cria uma série de coadjuvantes e ações que apresentam uma visão crua, porém fantástica de uma cultura que se transformou em commodity, onde as marcas, a publicidade e a comerciabilidade de idéias e pessoas se tornou moeda corrente. Um mundo reificado e transformado em logotipo que sufoca a protagonista.
As ações laterais são mais interessantes do que as ações verticais. Os pequenos personagens, como o pai perdido no 11 de setembro, o artista tecnológico que pretende fazer uma instalação com Spectruns ZX81(TK 80 para nós brasileiros) em rede, a designer de chapéus que recebe cachê para fazer publicidade boca a boca na noite de Londres, o ex-espião que mora num trailer park, o diretor de publicidade que vai fazer documentário e sua bimbo russa, as amizades virtuais que raramente se concretizam, os plutocratas russos e um parceiro ex-dotcommer. Todos eles são ingredientes do caldo em Reconhecimento de Padrões.
Reconhecimento de Padrões é uma das raras traduções do Gibson para a língua portuguesa no Brasil. Neuromancer e Idoru já foram publicados por aqui. Gibson costuma escrever trilogias, vamos esperar para ver se vem mais dois por aí.
Entender o comportamento dos usuários é fundamental para desenhar a estratégia de atuação nas mídias sociais.